![](/images/curv_1.jpg) |
![](/images/curv_2.jpg) |
![](/images/busca.jpg)
|
Confira nossas matérias: |
|
Conselheiro Lafaiete |
Circuito Villas e Fazendas de Minas |
Várias cidades em um só circuito, todas com um passado dourado em comum. Assim é a região de Conselheiro Lafaiete. Reúne histórias que permaneceram por muito tempo esquecidas. Por aqui passou o caminho novo, e depois a Estrada Real, que ligavam as riquezas de Minas ao porto do Rio de Janeiro, então capital da colônia....
|
|
|
Belo Horizonte |
Circuito Belo Horizonte |
Uma cidade imaginada e tecida em meio às suaves montanhas centrais de Minas Gerais. A importação de projetos arquitetônicos franceses na virada para o séc.XX, somada à modernidade de Niemeyer da década de 1940, marcaram o nascimento de uma nova concepção urbanística no Brasil......
|
|
|
Parque Estadual do Rio Preto |
Região Central |
Onde termina a sina cruel do ouro e dos diamantes, começa um paraíso. No marco final da Estrada Real está um dos parques mais recônditos de Minas Gerais. Escondido entre as montanhas de uma porção muito especial da Serra do Espinhaço, o Rio Preto desenha um cenário de sonhos, repleto de corredeiras, cachoeiras, mirantes......
|
|
|
![](/images/spacer.gif) |
|
Estrada Real
Texto e fotografia (exceto as creditadas): Marcelo JB Resende
Reprodução proibida
Um caminho para o desconhecido, para o fausto, para uma terra que cintilava ouro e diamantes. Assim foi a Estrada Real, rota oficial criada nos séculos XVII e XVIII para escoar as riquezas e abastecer as Minas Gerais. São mais de 1.630 quilômetros, num dos maiores roteiros turísticos do Brasil, abrangendo 177 cidades em três estados: Minas Gerais (162), Rio de Janeiro (8) e São Paulo (7). |
|
Três vertentes compõem a Estrada Real: o Caminho Velho (que começa em Paraty - RJ e coincide em parte com a antiga rota dos primeiros bandeirantes paulistas); o Caminho Novo (trajeto mais curto entre o porto do Rio de Janeiro e a antiga Vila Rica - hoje Ouro Preto); e o Caminho dos Diamantes, um prolongamento de Ouro Preto até Diamantina, mais ao norte. Uma quarta vertente - menor - é o Caminho de Sabarabuçu (ligando Ouro Preto a Sabará e Caeté), que pode ser interpretado como uma variante do Caminho Velho.
Durante um século estes caminhos foram os mais importantes e vigiados do Brasil colônia, com rígido controle pela Coroa Portuguesa. Numa direção desciam para o além-mar ouro, diamantes e pedras preciosas. Noutra chegavam artigos de primeira necessidade e produtos sofisticados vindos da Europa, além de ideias, cultura, artes, escravos, esperança e tristeza... Tudo num ambiente de desconfianças, cobiça, ambição, traições e inconfidências... Era a aventura de um verdadeira eldorado...
|
|
Trecho original da Estrada Real, na Serra de Ouro Branco (MG), que hoje foi tomado pela mata (foto da década de 1990).
|
Com o fim do Ciclo do Ouro, entre o final do séc. XVIII e início do séc. XIX, a Estrada Real perdeu sua importância e solenidade, tendo seu traçado sofrido várias modificações. No seu leito foram cruzando outros caminhos, surgindo ramificações, prosaicas estradas de chão batido e importantes rodovias pavimentadas. A BR040, por exemplo, que liga o Rio de Janeiro a Brasília, tem, até Belo Horizonte, vários trechos que coincidem com o leito original do Caminho Novo. |
|
|
Ao contrário das cidades mineiras - que com o fim do ouro cairam no esquecimento e assim foram preservadas -, o mesmo não se pode dizer da Estrada
Real. Muitas de suas passagens foram apagadas pelo tempo, umas até retomadas pela natureza. Muitos a percorriam se sem dar conta da história impregnada naquele chão. Esta situação de abandono permaneceu até o fim da década de 1990, com o aparecimento de iniciativas que procuraram resgatar as histórias e mapear o que restou deste antigo caminho. |
Da história para o turismo
Hoje a Estrada Real desponta como um promissor produto turístico para o Brasil. Vivenciá-la é uma experiência extraordinária e envolvente para o turista que pode, num só trajeto, explorar a exuberante Mata Atlântica, transpor a muralha da Serra do Mar, adentrar pela Serra da Mantiqueira até enfim devassar a Serra do Espinhaço. No percurso fazendas, paisagens rurais, plantações, mirantes, histórias, belíssimas cachoeiras, gente pacata e hospitaleira, pesadas pontes de pedra, sabores, a cachaça e a culinária mineiras. Como acompanhante permanente o constante pensamento de que por aqueles mesmos caminhos pisaram figuras históricas (Tiradentes, dom Pedro II, Fernão Dias, Bartolomeu Bueno, Borba Gato, guerreiros indígenas...) e renomados artistas (Aleijadinho, mestre Ataíde...). Fora o exército de milhares de anônimos que encontraram nas Minas Gerais fortuna e desgraça, liberdade e escravidão, vida e morte em seu estado bruto. |
|
![](/images/spacer.gif) |
|